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"Tambores, folias e procissões", de Aluã Rosa, reúne 20 aquarelas

Publicada em 06/05/2025

A exposição Tambores, folias e procissões, do estudante de Arquitetura e Urbanismo da Âé¶¹ÊÓÆµ, Aluã Rosa, está aberta ao público no Museu Regional de São João del-Rei. A visitação, gratuita, vai até 18 de maio, de terça a sexta-feira, das 9h às 16h, e aos sábados, das 13h às 17h.

Estão reunidas 20 aquarelas que retratam manifestações religiosas e culturais tradicionais da cidade, como a Folia de Reis, congadas e catopés. As obras destacam personagens, cortejos, instrumentos e símbolos que resgatam espaços e memórias populares, valorizando a identidade e o patrimônio imaterial da região.

Paixão pela arte e pela cultura popular
A relação de Aluã Rosa com a arte começou ainda na infância, impulsionada pelo incentivo dos pais, especialmente da mãe, professora de pintura. Com as tintas dela ele brincava e dava os primeiros passos no universo artístico. Ao longo dos anos, fez cursos de artes visuais, mas foi aos 20, por meio de uma amiga, que descobriu a aquarela – técnica que se tornou sua principal forma de expressão.

Além da pintura, outra paixão de Aluã é a diversidade de manifestações populares. “Desde criança, observava congadas, cortejos, procissões e outras expressões que me causavam um impacto muito grande, principalmente pelo movimento das danças e pelas fitas, cores e estandartes que as compunham, além do significado de cada elemento presente nesses festejos”, explica.

Sua mudança para São João del-Rei foi um marco na sua trajetória artística. “Me deparei com um local riquíssimo em tradições populares e passei a participar e observar cada vez mais esses detalhes. A atmosfera dos cortejos me inspirou a registrá-los e a tentar, pela aquarela, materializar aqueles sentimentos de encanto que eu sentia.” Foi assim, por meio da vivência na cidade sãojoanense, que Tambores, folias e procissões ganhou vida.

O artista confessa que colocar sua produção em exibição pública foi um desafio pessoal. “Foi um longo caminho de abertura pessoal colocar minhas pinturas à mostra, pois não tinha essa pretensão. Minha expectativa é atingir as pessoas pelo afeto e me faz muito feliz perceber que isso tem acontecido.”

Para Aluã, suas aquarelas não são apenas representações visuais, mas um resgate de memórias e sentimentos. “Com as minhas pinturas, busco transmitir memória, afeto e a simplicidade de um olhar encantado de criança. Essas manifestações me levam a um lugar de observador muito simples, que se contenta em perceber como essas tradições falam da nossa construção como brasileiros.”

Para mais informações sobre a exposição, acesse o Instagram do Museu Regional (@museuregionalsjdr) e de Aluã: @arte.aluarosa.